A banda Fresno iniciou seu show no último dia de Lollapalooza 2022, nesse domingo, 27, com a frase “Fora Bolsonaro” escrita no telão do palco. O grupo protestou após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que proibiu manifestações de cunho político no festival sob pena de multa de R$ 50 mil por ato de descumprimento. A medida ocorreu depois de a cantora Pabllo Vittar levantar uma bandeira com o rosto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante sua apresentação e de a cantora Marina “incitar os presentes a proferirem palavras de baixo calão” contra o atual presidente, Jair Bolsonaro.
A ação foi protocolada pelo Partido Liberal (PL) e deferida pelo ministro Raul Araújo, que entendeu as manifestações como “propaganda eleitoral antecipada”. Durante o show, o vocalista da Fresno, Lucas Silveira, chamou Lulu Santos para subir no palco palco. O artista citou a manifestação da ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), em 2015: “Cala a boca já morreu, quem manda na minha boca sou eu”. Ao final do show, Lulu finalizou com a frase “censura nunca mais”, e Silveira pediu que os fãs votassem nas eleições de outubro. Outros músicos também criticaram o presidente. Após puxar um coro contra Bolsonaro, o rapper Djonga ironizou: “Nao pode falar, né?”.
A banda Fresno projetou “Fora Bolsonaro” no telão do seu show no Lollapalooza. #TrackNoLolla pic.twitter.com/Jbcy4sCAjW
— Tracklist (@tracklist) March 27, 2022
Fonte: UOL